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Dia da Consciência Negra surgiu em decorrência de outras duas medidas governamentais para valorizar a parcela negra da população brasileira. A primeira delas foi a lei n.º 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que definiu os crimes de raça e cor no Brasil; e a segunda foi a lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. 


Em um país onde cerca de 45,3% da população se declara negra – ou seja, em torno de 20,6 milhões de pessoas – segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022 – a efeméride da Consciência Negra reforça “um momento de reconhecimento de pertencimento étnico-racial no terreno da negritude e da afrodescendência”. É como explica a historiadora Wania Sant’Anna, conselheira do Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdade Raciais (Cedra) para a Agência Brasil.

Vale ressaltar que esse último censo nacional de 2022 também mostrou que o perfil étnico-racial negro segue crescendo em todas as faixas etárias no país desde 2010, quando foi realizada a penúltima pesquisa do IBGE. Ainda segundo a entidade, região Nordeste possui o maior percentual de população preta (13,0%), seguido pelo Sudeste (10,6%), Centro-Oeste (9,1%), Norte (8,8%) e pelo Sul (5,0%).


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Fonte: www.nationalgeographicbrasil.com
Foto: www.freepik.com

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